sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Ferimento Cruel [Capítulo Final] - O que era tudo isto?


A chamada oficial.

[capítulo anterior: aqui]

A Sandra não fazia ideia do que a esperava. Na verdade, ela nem tinha muita noção do risco que podia correr ao tentar ser honesta. Mesmo com tais características pesando contra ela, somados aqueles três mil Reais que ainda cheiravam a cédulas monetárias novinhas em folha dentro daquela bolsa, ela resolveu ir até a delegacia.

O percurso era curto, mas na mente dela parecia ter durado anos. Passo à passo, como quem contava pedras em uma rua sem asfalto, a Sandra continuou a sua caminhada até o julgado lar da justiça e da confiança. Contudo, imperava na mente dela o medo. Jamais ela havia entrado em uma delegacia. Não sabia o que poderia esperá-la lá dentro.

Poderiam estar todos lá dentro esperando pelo dinheiro que ela carregava. Mas isso era algo que a moça carregava em sua mente, pois não tinha como alguém saber de tais valores. A não ser, claro, que o proprietário original daquela quantia desse conta da falta da mesma e fosse à delegacia fazer um boletim de ocorrência (o famoso B.O.).

A Sandra era constantemente apedrejada pelos seus próprios devaneios mentais.

Enfim, ela havia chegado a dita delegacia. Uma porta simples. Passos tímidos adentraram naquele lugar, em uma referência clara à jovem Sandra que ali chegara. Entretanto, uma cena logo no primeiro balcão da delegacia chamou a atenção dela. E provavelmente seria um carma para toda a sua vida, pois ali havia uma senhora de idade clamando por auxílio e misericórdia da policial atendente.

Aquela senhora havia dado todas as características que batiam, exatamente, com o ponto de ônibus no qual a Sandra estivera dias atrás. A senhora explicava à policial que havia deixado a bolsa cair ao entrar no ônibus terrivelmente lotado, que só deu falta deste item horas depois (até porque ela carregava consigo outras duas bolsas fora esta). Desnecessário enfatizar que, embora meio inocente, a Sandra estava achando tudo aquilo muito estranho.

Ainda assim, a moça criou coragem e foi até lá. 

A Sandra chegou no balcão pedindo licença e mostrando a bolsa para a policial e aquela senhora. Falou do ponto e que havia ficado com o tem, mais o dinheiro de ali dentro, pelos últimos dois dias, pois não tinha a mínima noção sobre o que fazer. De tudo tinha medo e por aí se seguia. Infelizmente para ela, aquela senhora entrou em estado de nervosismo absoluto após ouvir a Sandra pois, para ela, tudo aquilo não passava de mentira.

A idosa estava totalmente crente de que a Sandra a havia roubado. Além disto ela deu com o dedo na face da moça, dizendo-lhe coisas intragáveis e horríveis. A jovem encheu os olhos de lágrimas e passou a visualizar a policial, no intuito de chamar a atenção da mesma para que interferisse sobre o que ali ocorria. De certa forma a profissional como replicante das leis realmente agiu, mas não da forma que a moça esperava.

Ela, a Sandra, foi acusada de roubo pela policial.

Não adiantaram as explicações. As lágrimas não surtiram efeito. A representante da lei à frente da Sandra deu voz de prisão para a mesma no ato, por roubo qualificado. Parecia que as palavras daquela senhora de idade tiveram um peso maior do que se podia imaginar. Em meio a tal ambiente e situação, a jovem protagonista não pensou duas vezes ao executar a melhor ação possível para aquela ocasião.

A Sandra correu dali em disparada, com a bolsa e o dinheiro que dentro dela estava.

Não havia para o que ligar naquela situação que havia se formado. Chorando e aos berros de inocência, a moça saiu correndo da delegacia. No encalço dela estava a policial e mais outros dois colegas de profissão. Uma quadra de largas passadas e o Astolfo, seu colega de trabalho, aparecera em sua frente. O rapaz nem teve tempo de perguntar sobre o que ali acontecia, pois a Sandra o empurrara pedindo desculpas e continuou a correr sem direção, enquanto os três representantes da lei continuavam a persegui-la.

Ela chorava e gritava, até que...

[som do despertador eletrônico]

Alguém acordou suando frio em um pequeno apartamento, localizado em um bairro de Curitiba. Uma jovem havia tido um estranho e pesado sonho, no qual a polícia a perseguia por causa do dinheiro em uma bolsa. Tal devaneio mental pertence à jovem que vive naquele lugar, sendo que a mesma tinha vindo viver na capital após a morte de seus pais.

Seu nome era Sandra.

Aquele tinha tudo para ser um dia normal. Sem direito à luxúrias, a Sandra se arrumou rapidamente para tomar um café da manhã deveras básico, pois precisava ir ao trabalho. Era cedo demais mas assim era necessário fazer, uma vez que ela trabalha na região metropolitana da capital, em uma área que não tinha integração do transporte coletivo, implicando à jovem ter de pagar por dois ônibus para poder executar as suas atividades empregatícias.

E ela se dirigiu ao ponto de ônibus, com aquele estranho sonho na cabeça.

Ao chegar no lugar ela ficou frustrada, pois o ônibus havia acabado de sair. A Sandra se sentiu tão para baixo que resolveu se sentar em uma pedra no chão. Feito isso ela olhou para o lado direito, e lá estava uma bolsa similar ao de seu sonho e...

Pobre Sandra...
Mais um ferimento cruel está a sua espera.

 ~ Fim  ~

À partir da próxima semana, o espaço desta recém terminada série passará 
Ao final da mesma, uma nova série será aqui publicada.

Grato por sua atenção e por ter acompanhado 
"Ferimento Cruel" até o fim, nobre visitante.
Foi a primeira aventura de minha pessoa com uma
história episódica, e espero que a mesma possa ter
sido de vosso agrado.

Até a próxima!

- NETOIN! Mais! -

Um pouco sobre o autor do NETOIN! Mais!
Carlírio Neto
Carlírio Neto, uma pessoa que aprecia as coisas mais simples que a vida pode oferecer. Gosta das culturas japonesa, brasileira e latino-americana. Aprecia passeios e uma boa leitura. Gosta de lançar seus contos e histórias para o mundo ver e, quem saber, poder algo delas publicar algum dia. Prazer em conhecê-lo, nobre visitante.

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Ferimento Cruel [Capítulo #5] - Uma corrida desesperada...

A chamada prossegue...

[capítulo anterior: aqui]

A Sandra estava perdida consigo mesma. Não tinha a mínima ideia sobre o que fazer e como agir. Tudo que ela possuía, naquele fidalgo momento, era aquela bolsa com três mil Reais devidamente contados em seu interior. Aquele dinheiro ressoava forte na mente da moça, com menções que variavam do "gaste-me" ao "devolva-me".

Gastar tal quantia, atualmente, é algo muito fácil de se fazer. Ela não tinha celular, e por aí já podia começar uma boa compra. Com uns seiscentos Reais adquirir um aparelho bom era perfeitamente possível. Quanto ao montante restante, ela poderia depositar mil Reais no banco (na sua conta poupança que há meses não sentia o frescor de um depósito sendo nela feito) e, com os mil e quatrocentos que haviam de serem gastos, ela poderia aproveitar para tirar um final de semana no litoral de Santa Catarina ou na região dos Campos Gerais, que ela sempre amou de longa data....

Sentada sozinha no banco daquela praça, a Sandra realmente chegou à pensar em gastar aquele montante. Mas havia o outro lado da questão, que também era feroz e persistente. Tratava-se do ensejo em devolver o dinheiro, que dominava a outra metade do cérebro dela.

Mas não havia para quem devolver a quantia daquela bolsa. Até pode existir quem sinta a falta dos valor (e até da bolsa propriamente dita), mas já havia se passado um pouco mais de um dia desde que a Sandra havia encontrado o item com dinheiro dentro. Sua honestidade era gritante, na mesma proporção que seu temor da sociedade ao seu redor, que lhe formava o ambiente hostil e derradeiro de toda a questão.

Decididamente, a Sandra não sabia como agir apropriadamente.

A única real certeza daquele momento estava atrelada ao fato de ele ater de definir sozinha se iria à delegacia local ou não. Tudo poderia ser ali resolvido. Ao menos, em tese. A Sandra custava a acreditar que seu colega de trabalho, Astolfo (popular "Chiquinho"), não poderia acompanhá-la até o último instante nesta empreitada.

Já se passava do meio-dia e a barriga da jovem roncava demais. Ela estava faminta. Precisava algo comer com alguma urgência. Não sabia como fazer naquele momento, pois sua real vontade era de dar um ponto final naquela situação tão estranha que a envolvia junto de tal bolsa com dinheiro dentro.

Pensar. Respirar. Levantar a cabeça...

A Sandra ficou cerca de quinze minutos repetindo tais ações no banco da praça. A delegacia estava a apenas duas quadras dali, não iria demorar em nada andar até lá para resolver logo toda esta situação. A mente dela era mais forte que as contrações no estômago causadas pela fome que aparecera.

Então, eis que a moça chegou ao veredicto final...

~ capítulo final em 22/11/2013 ~

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sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Ferimento Cruel [Capítulo #4] - A exatidão de um conselho...

A chamada...

[capítulo anterior: aqui]

Não apenas poderia ser como, na verdade, a voz masculina era de seu amigo no trabalho. Astolfo era o nome dele. Apelidado de "Chiquinho" pelo pessoal de lá, pois ele possuía sardas em suas bochechas. Mas era um admirável rapaz, sempre pronto para auxiliar os outros quando necessário. Ela batia na porta do apartamento da Sandra, entre pequenos momentos de pausa para tal ação, na qual executa a mesma para lançar ao léu perguntas sobre o porquê de sua amiga não ter ido ao trabalho como deveria.

A Sandra estava absurdamente assustada. Não fazia a mínima ideia de quanto tempo já havia se passado, desde que ela havia encontrado aquela bolsa com dinheiro dentro. Como se isto não bastasse ela faltou ao trabalho naquele dia e, em tal momento, o "Chiquinho" estava lá querendo falar com ela.

Ser mal educada não era bem de seu feitio e, com toda a calma do mundo (ao menos no andar) a moça resolveu ir até a porta. Abri-la foi questão de alguns segundos. A saudação típica de seu amigo se fazia com um famoso gesto conhecido da força militar de qualquer nação do mundo, na qual ela batia continência com um grande sorriso no rosto. Entretanto, a Sandra o saudara de forma explicitamente tímida, convidando o amigo para entrar.

O silêncio durou muito tempo. Um não falava direito com o outro. Nesta brincadeira haviam se passado cerca de seis minutos, nos quais só era possível escutar um pouco do vento lá de fora e a televisão de um dos vizinhos, cujo volume estava assustadoramente alto. O rapaz estava inquieto mais do que o normal, pois todos ficaram se perguntando no trabalho à respeito da Sandra que, por sua vez, estava com muito temor em sua mente.

Aos poucos, a moça foi contando o ocorrido para a sua visita. O rapaz não a interrompeu em nenhum instante, deixando clara a ideia de estar ali para ajudá-la. Mas a jovem continua atônita consigo mesma. faltava-lhe confiança nas palavras. Em certo momento ela pediu para seu amigo verificar a bolsa com o dinheiro dentro. Os três mil Reais ali estavam, em pequenos maços de cédulas. 

Um final de sexta-feira bem incomum para ambos.

Para a surpresa da Sandra (o que não deveria ser encarado desta forma), seu amigo Astolfo havia feito uma sugestão muito interessante. Já que não se fazia saber a quem pertencia o dinheiro, ele sugeriu acompanhá-la na delegacia mais próxima no dia seguinte, com o claro intuito de fazer valer a menção de boa samaritana e de uma cidadã responsável com as suas ações. Mesmo que ainda perplexa e com um pouco de medo, ela aceitou (e bem) a ideia do rapaz.

Na verdade, ela poderia ter pensado em tal coisa sozinha. Mas o temor sobre o que os outros dela acharão sempre falaria mais alto em seu consciente. Os dois conversaram sobre assuntos aleatórios, entre os quais destacou-se o falatório no escritório sobre a falta dela, Sandra, ao trabalho. Uma despedida cordial e os dois marcaram de se encontrar no dia seguinte (sábado) ao meio-dia.

A moça dormiu um pouco mais tranquila, muito embora isto não significasse que ela estivesse plenamente relaxada.

No dia seguinte, ela tomou o seu café da manhã mais do que habitual e simples. Mas o fez com rapidez, no intuito de tomar um banho caprichado e de poder ir para o compromisso firmado com o seu amigo de trabalho na tarde anterior. Depois de muito se aprontar, a Sandra seguiu o seu caminho rumo ao ponto de encontro.

Ela mal chegara lá e o Astolfo, vulgo "Chiquinho", aparecera correndo. Entretanto, ele foi até a sua amiga para pedir-lhe desculpas, pois tinha que resolver um assunto de família que havia aparecido pouco minutos antes. A moça ficou incrédula e paralisada. O rapaz deu rapidamente a direção da delegacia, que não era longe dali, pediu desculpas uma vez mais e partiu correndo do lugar.

A Sandra ficou ali, parada, sem ação, pronta para chorar...

~continua na sexta-feira, 15/11/2013~

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sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Ferimento Cruel [Capítulo #3] - Na dúvida, nada faça...

A conhecida imagem...

[capítulo anterior: aqui]

A Sandra não se recordava da última vez que havia visto tanto dinheiro na sua frente, se é que em alguma oportunidade a cifra de três mil Reais lhe soasse familiar. Na verdade nem precisava, pois o suor em seu semblante já dava total ideia de como a moça estava se sentindo naquele momento.

Chega à ser muito curioso isto. Ele executou muitas ações antes de se recordar, mesmo que sem querer, que havia uma certa quantia em dinheiro dentro daquela bolsa. O problema é que tal valor não lhe pertencia. Neste momento ela se recordou fácil de como foi criada quando bem criança. Épocas saudosas, mas que dividiam opiniões em sua mente até hoje.

De um lado, a Sandra se recordava das palavras de sua sabia mãe. Na visão daquela senhora, jamais uma pessoa podia se apoderar de algo que não lhe pertencia. Dentro das possibilidades deveria procurar pelo dono do item ou do bem perdido, se possível fosse. Caso contrário, os conhecidos "achados e perdidos" estavam ali para isto.

Para contrabalancear isto haviam as palavras do pai da moça. Este homem, por sinal, vivia sob uma sistemática de raciocínio muito diferente de sua esposa. E a Sandra recordava-se bem disto pois, sempre que possível, seu pai lhe falava para não se preocupar muito com detalhes e que, se um dia achasse na rua dez Reais que fossem, aquilo era de quem encontrara por direito.

Agora o cenário sai do devaneio mental vivido pela protagonista e volta com força para o ambiente ao seu redor o que, em outras palavras, significa a realidade da moça. Não saber o que fazer era o mais trivial possível para a Sandra. Tudo que ela fazia era coçar a cabeça, ajeitar-se de alguma forma naquela cama e muito pensar sobre o que fazer com aquele dinheiro.

Três mil Reais era o equivalente a uma verdadeira fortuna para tal moça. Administrar isso parecia muito distante dela naquele instante. Ela sabia das dúvidas que tinha, tanto oriundas de sua criação como também do que lia nos jornais e via na televisão, quase que diariamente. Não é pelo valor, mas sim pela ação que ela pensa em fazer.

Os minutos passavam rapidamente. Mais um pouco de tempo e, muito em breve, tal período se transformaria em hora. O relógio era o inimigo mortal da Sandra. De burra ela nada tinha, mas a insegurança caminhava paralelamente com a moça desde sempre. E mais do que nunca ela precisava de um amparo seguro e real sobre como agir, o que fazer com aquele valor.

Ah, enfim a decisão chegou. O medo dominou a jovem por completo. Tanto isto é verdade que o veredicto final acabou sendo o mais inesperado possível. A Sandra colocou aquelas cédulas monetárias novamente dentro da bolsa. Depois deixou o objeto sobre a pia. E ela ficou deitada na cama, com muito receio de ser taxada de criminosa pela sociedade lá fora.

Resumir alguns fatos era bem pertinente para a ocasião. Aquele dia, que parecia ser tão comum quanto se podia esperar, transformou-se por completo no momento no qual a moça encontrara aquela bolsa no ponto de ônibus. Depois, perdera a condução para o trabalho, o que acabou levando-a a faltar em sua atividade empregatícia. Em casa o desespero só fez tomar conta dela.

A Sandra chegou a tremer na cama, tamanho era o seu desespero. Ela não conseguia se acalmar. E para piorar, a porta de seu apartamento ressoava um barulho de batidas, seguidas de uma voz masculina que chamava pelo seu nome.

Poderia ser...

~ continua na sexta-feira, 08/11/2013 ~

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sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ferimento Cruel [Capítulo #2] - Sem necessidade para pânicos...

Uma imagem...

[capítulo anterior: aqui]

A Sandra estava muito chateada. Possessa consigo mesma. Havia perdido o ônibus por causa de uma bolsa e, como nunca havia se atrasado antes, estava imaginando que seria demitida ou algo assim se tentasse chegar depois ao trabalho. Inocente em sua forma de agir, a moça preferiu dar meia volta e seguir para seu modesto apartamento.

Antes disto, a Sandra fez questão de passar em uma panificadora. Comprou um mousse de morango, cinco pães franceses e dois litros de leite. Após ter feito a compra, ela começou a caminhar lentamente para a sua casa, como se tudo estivesse bem naquele dia um pouco nublado em Curitiba.

Mas nada estava bem, pois ela havia esquecido de algo importante...

Por poucos minutos, havia saído da mente dela a questão de que a própria estava, pela primeira vez em sua vida, faltando ao trabalho. Quando tal pensamento veio à tona, estando ela com uma estranha bolsa em um de seus braços e as compras da panificadora no outro, a Sandra começou a ficar pálida. Não havia ficado doente, mas sim receosa.

Dentre as mais diferentes questões que surgiam na mente da moça, estava a possível demissão de seu trabalho no dia seguinte. Seu temor era tão gritante que ela nem se deu conta de que poderia ter ligado para a empresa, no intuito de explicar o porque de não ter ido para lá naquela manhã.  A jovem preferiu abaixar a cabeça e continuar se lamentando, em sua mente, por não ter esperado um outro ônibus e ido ao trabalho ainda assim...

Ela chegou em seu apartamento, largando a estranha bolsa preta de um lado e as compras da panificadora em cima da mesa.

A Sandra estava tão inteirada com seus próprios devaneios mentais, que acabara se esquecendo de um fator crucial. Sim, o motivo pelo qual ela havia perdido o ônibus e, em consequência disto, não ter ido para a empresa exercer as suas atividades diárias. Aliás, ela estava tão atônita no momento que, em sua cabeça, o mais básico não lhe era compreendido.

Ela resolver checar as compras da panificadora. Deu uma olhada nos bolsos de sua calça jeans. E então ela notou a bolsa preta na cama. Se lembrara que, após ter visto o que tinha lá dentro, acabou perdendo o seu precioso ônibus naquela manhã. Começou a se sentir chocada consigo mesma, até porque um fato crucial havia sido deixado de lado e isto não poderia ter ocorrido.

Esta moça, a Sandra, havia esquecido o que tinha dentro daquela bolsa...

Sentou-se na cama. Virou para a bolsa. Pegou-a no colo. Abriu a dita uma vez mais para, no recinto de seu aparatamento, poder entrar em franco desespero. Isto porque, dentro daquela bolsa, havia um maço com três mil Reais ao todo, formado por cédulas de cinquenta Reais.

Na face da jovem Sandra, muito suor. Em sua mente pairava a dúvida sobre o que fazer com aquele dinheiro...

~ continua na sexta-feira, 01/11/2013 ~

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sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Ferimento Cruel [Capítulo #1] - Prerrogativa da dúvida...

Uma imagem...

A pessoa acordara muito cedo. Cinco horas da manhã e uma balhureira infernal se fazia presente na rua que ficava de frente para o modesto apartamento de Sandra. Uma mulher que tinha vindo do interior tentar a vida na pujante capital após o falecimento de seus pais. Ela havia passado por tantos infortúnios e obstáculos desde que havia chegado à Curitiba que, para ela, poucas coisas poderiam soar como novidade.

Seu percurso rotineiro seguia o traçado contrário da maioria das pessoas, pois ela morava na capital e ia trabalhar na região metropolitana. Como o local que ela laborava não tinha integração com o sistema de transporte local, então ela tinha de pegar dois ônibus para ir ao trabalho e outros dois para voltar. Levando em consideração que seu horário de trabalho era das oito da manhã às cinco da tarde (de segunda à sexta), a Sandra tinha de acordar assim cedo para poder se arrumar como deveria.

Ela era auxiliar de escritório em um escritório contábil de médio porte.

A Sandra sabe que havia contado com a sorte para ter arranjado emprego tão rapidamente, visto que ela tem sete meses de residência na capital e trabalha em tal escritório há quase meio ano. Ela não foi apadrinhada, mas contou com a ajuda de uma pessoa que conhecera na região para conseguir o serviço. Sem entrar nos méritos sobre de onde ela veio ou o que realmente queria, a Sandra estava se preparando para ingressar em mais uma jornada para o seu trabalho.

Tomar café rápido não era algo incomum para ela. Torrada para comer, seguindo o seu costume. Calça jeans, camisa social e o salto aberto que sempre a acompanhava. Brinco curto. Maquiagem ultra leve (ela não gostava de exagerar nisto). E lá seguia Sandra, às cinco e trinta e cinco da manhã, na direção do ponto de ônibus.

Parecia que tudo seguiria por uma normalidade calma e tranquila.

Pouco à pouco o céu clareava e a Sandra começava a bater o pé no chão, nervosa com a demora do coletivo (o primeiro ainda, visto que ela desceria em um terminal aberto do centro e embarcaria em outro ônibus). Mas algo chamou a sua atenção. Ela estava sozinha no ponto (como de costume) e jamais havia notado um certo item ao lado do ponto.

Uma bolsa preta, muito simples e de pequeno tamanho.

Como o ônibus ainda não havia aparecido, a Sandra resolveu chegar até tal bolsa e pegá-la. A curiosidade era muito grande. Ela abriu tal item, após sacudi-lo e ter escutado um leve barulho. Talvez ela não devesse ter aberto tal bolsa, pois pouco faltou para ela pular para trás...

A Sandra gritou de susto, deu um pulo para trás e, neste meio tempo, o ônibus acabara de passar sem ela levar...

~ continua na sexta-feira, 25/10/2013 ~

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Devaneio Mental em ritmo olímpico...


No último dia 7 de setembro, houveram as comemorações pátrias pelo Dia da Independência do Brasil. Na mesma data, muitas pessoas aproveitaram para ir às ruas, no âmbito de clamar por melhoras nos serviços prestados e também por reformas à nível político no País.

Entretanto, tal dia também reservou uma bela sacudida no mundo esportivo, e a força maior de tal acontecimento estava na capital argentina, a Cidade Autônoma de Buenos Aires. Isto porque ali estava em andamento mais um centenário congresso do COI  (Comitê Olímpico Internacional) que, dentre as suas missões ali, uma era bem especial e fazia com que todo o planeta olhasse fixadamente para três cidades, no anseio de uma delas ser a sede dos Jogos Olímpicos de 2020.

Entre a espanhola Madri, a japonesa Tóquio e a turca Istambul, estava sendo feito todo o aprimoramento de informações e a caça aos votos, para se descobrir quem iria suceder a brasileira Rio de Janeiro, após o movimento olímpico marcado para 2016. E com uma vantagem considerável de votos na rodada final, a capital japonesa acabou sendo eleita a sede da Olimpíada para daqui sete anos.

Com base em tal premissa (analisando apenas o caráter emocional e chamativo da questão), minha pessoa resolveu redigir um conto que não tem personagem fixo. Apenas um narrador fala sobre aquilo que via em noticiários, de conversas em rodas de amigos, vendo eventos esportivos no estádio, dentre tantas outras coisas. Em uma curta história, você verá como poderá ser a passagem de sedes no Estádio Maracanã, palco da Cerimônia de Encerramento da Olimpíada'2016.

Tenha uma boa leitura.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

O presságio de uma série...

Rua XV de Novembro, em Curitiba/PR.
- Foto de Carlírio Neto, em 11/12/2011 - 

As ideias surgem à mentre quando menos se pode fazer esperar. Às vezes é um tipo de "sussurro mental", algo que aparece como quem nada quer e logo marca a própria presença. Dizer que isto não seria algo surreal o bastante assemelha-se a uma mentira infantil e inocente, mas a verdade consegue ir bem mais além do que esta simplória falácia.

Curitiba é uma cidade deveras inspirativa para a criação de histórias. Cada região deste lugar que se faça cercar pelo seu chamativo volume de áreas verdes, do contraste típico das nações em desenvolvimento como o Brasil (onde prédios luxuosos se situam no mesmo bairro que simplórios casebres de madeira), das torcidas pelos times de futebol da capital, das áreas históricas e do transporte público sempre noticiado pelo mundo afora e de sua gente paranaense no esplendor visam exemplificar, entre tantos outros modelos, o quanto que minha pessoa se sente fascinada pela maior cidade do Paraná (e uma das dez maiores cidades brasileiras).

Entretanto, dadas as andanças realizadas nos últimos quatro anos, foi possível constatar que diversos outros locais espalhados por este País de dimensões continentais favorecem muito a criação de contos e histórias. Os Estados de Santa Catarina, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul, além dos vizinhos situados no Uruguai, mostram que as belezas urbanas e naturais podem ser ainda mais aprazíveis do que a mente de minha pessoa pudesse assim definir, ou conjurar.

Com base em tais relatos vivos na mente e em fotografias que formam um verdadeiro documento histórico, este blogueiro aspirante à escritor iniciará uma web-série, que será publicada periodicamente aqui no NETOIN! Mais!. A ideia central está canalizada na junção das experiências culturais obtidas no simples fato de se visitar estas cidades, sem receio de engano ou de inconvenientes. É uma vontade que se fez resguardar por muito tempo e que, agora, tomará curso neste simplório espaço na internet.

Você que acompanha o NUPO Cooperação Criativa, o NETOIN! e o Bus! NETOIN! irá, certamente, notar grandes semelhanças em alguns de seus textos, como quem quer apenas trocar ideias sobre algumas das paisagens já vistas por minha pessoa, entre tantas cidades visitadas e com tanta história para contar. É um convite para uma viagem que será contada em capítulos semanais, com propriedade e muita vontade, nobre visitante.

Em breve: "O fascínio em viajar"!
Exclusivamente no NETOIN! Mais!

Até a próxima, visitante!

Encontre este humilde aprendiz à escritor em: Facebook / Twitter

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Devaneio Mental com um sonho repleto de sentimentos...


Saudações, nobre visitante. Após um longo período de ausência, o blog NETOIN! Mais! reaparece com aquilo que tem de melhor para lhe mostrar, ou seja, contos feitos com muito esmero e dedicação para você.

E na presente oportunidade, você estará convidado à confrontar-se com um dilema muito básico e comum. Certamente, quando criança, você queria fazer coisas que o seu "eu interior" não permitia, por mais tolas e banais que fossem tais anseios. Tomando isto por verdadeiro, é óbvio que muitas vezes uma expressão facial diferente ou um comportamento mais restrito fariam a diferença...

Agora, utilize o descrito acima e multiplique-o diversas vezes mais, justamente em razão da tal criança não conseguir interagir com o mundo ao seu redor, nem mesmo com os seus pais. Trata-se de uma situação deveras inusitada e de grandes proporções para a imaginação trabalhar. É justamente com tal contexto que se faz trazer para você, uma vez mais, uma conhecida personagem deste blog e também do Projeto NUPO (o qual este blogueiro toma parte orgulhosamente).

Você está convidado à acompanhar mais uma aventura da jovem Erica que, desta vez, não estará na busca por uma amizade (como pôde ser visto no Devaneio Mental #9, de dezembro'2012). Agora, a jovem pessoa está atrás de um significado para si própria. Ela busca uma razão para acreditar no mundo que a rodeia e, possivelmente, tal lição lhe será aplicada de uma forma muito singular e honesta.

Mais abaixo, você verá um prefácio da obra seguido dos primeiros trechos. Na sequência estarão os links para download da mesma, em formato PDF. Este humilde blogueiro (e aspirante a escritor) agradece por sua atenção e pronta leitura e, se assim desejar, comente sobre tal obra.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Um relato memorável sobre a infância...

Super Máquina.

Há lembranças que desaparecem da mente de uma pessoa, de acordo com o seu cotidiano e com o que a vida possa ter reservado para a mesma.  Mesmo se as casualidades, os confrontamentos e as batalhas diárias forem muito difíceis, existe a seguridade de que existem certos flashs na memória que remetem diretamente para outras épocas, nas quais a vida era "mais simples" e cheia de cores, por assim exaltar.

Obviamente, a minha pessoa está a falar de um momento único na vida de todas as pessoas. Aquela fase que tem de ser saboreada com cuidado e muita alegria, pois caso contrário, o resultado poderá não ser dos mais agradáveis tempos à frente. Trata-se da infância, período no qual (para muitos) brincar e estudar eram as grandes atividades. Nem todos puderam usufruir de uma infância tenra e carinhosa, infelizmente.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sobre inspirações e sonhos...

Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais/PR.
-13/01/2013-

Se imaginar em diferentes situações, nos locais mais distantes e ainda assim procurar se manter em sintonia plena com aquilo que você quer ter, sentir ou simplesmente verificar pessoalmente. Uma frase difícil para ser compreendida em tese, mas de grande aplicabilidade para o momento presente.
Robôs gigantes invadem Curitiba. Estão atrás de algo muito especial que está
guardado no coração de uma pessoa.
Esta pessoa não é fácil de ser encontrada e estes robôs ameaçam
tudo destruir se tal ser humano não for encontrado.
Uma premissa bem básica, clichê e corriqueira dos contos e histórias do gênero sci-fi. Por alguma estranha razão, minha pessoa acabou tendo este sonho a cerca de cinco noites atrás. O mesmo voltou com força cerca de duas noites atrás e, entre tentar decifrar se há algum significado nisto e a famosa deixada de lado sobre o mesmo, foi resolvido usar do benefício da dúvida e lançar alguns questionamentos.

Poderia esta ser a premissa de uma história realmente boa, da mesma forma que pode se tratar de um devaneio mental comum e incerto. A cabeça doía imensamente, graças às preocupações com o trabalho formal e algumas questões mais pessoais. Um sonho deste, vindo do nada e invadindo uma mente já tão perturbada em certa instância recai em dúvidas. Não é loucura nem insensatez, pois tudo se trata unicamente da busca pelo desconhecido.

Céu escuro em Curitiba/PR.
-16/01/2013-

É algo como verificar o céu em um dia nublado e chuvoso. Não há como deixar de fazer uma ligação disto com  pensamentos um tanto quanto mais sombrios, tristes e aparentemente escassos de qualquer traço de felicidade. Mas este é um tipo de céu tão adorável quanto aquele todo azul, ou que possua poucas nuvens nele a correr para lá e para cá.

O céu carregado, lotado de nuvens densas e aparentemente irritado com o solo onde despejará a sua fúria, possui uma imponência e uma força simplesmente admiráveis. Dele pode se tirar alguma inspiração, um fragmento momentâneo de história que, se não devidamente bem aplicado (anotado em rascunho por exemplo) poderá se perder para todo o sempre. Ou ao menos até a próxima tormenta.

Parece ser assustadoramente estranho escrever algo desta forma, sobre tal sonho e decorrente vínculo inspirativo, sem pensar que você possa achar este blogueiro a meio caminho de um devaneio mental sem volta. Certamente, não é para tudo isso. Mas é algo que precisava ser traduzido em palavras para uma melhor compreensão e até um tipo de descarrego de consciência.

O mais incrível é que, justamente à partir de ideias como esta que se costuma surgir as histórias mais insanas e comentadas por várias pessoas. Algo para se pensar, algo para se comentar. Que o próximo Devaneio Mental fique para a sexta-feira à surgir...

Twitter do blogueiro aspirante a escritor aqui

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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

E chegou o NUPO, a nova forma de Cooperação Criativa para todos!

A família NETOIN! junta em um grande projeto...

Seja bem-vindo, nobre visitante. É com grande orgulho que o NETOIN! Mais! apresenta para você o grande projeto que ficou em evidência alguns dias atrás. E tal trabalho promete ser muito mais extensivo e diversificado do que se pode imaginar.

Pense em um local onde todos se ajudarão, em prol de um bem em comum. Para tal grupo, o dito ideal está nas diferentes ramificações do que se entende por cultura, diversidade e aprimoramento de idéias. E tal relação se mostra ainda mais clara e evidente quando as pessoas que dela participam realmente querem fazê-lo por um algo à mais, sem nenhum outro fundamento que não seja o aprendizado constante e direto.

Pensando unicamente nesta vertente, a jovem amiga Lilian Kate Mazaki idealizou um projeto de união de jovens talentos, de pessoas que queiram mostrar que podem fazer muito mais, buscando sempre melhorar em suas áreas de destaque e, porque não enfatizar, também para que se aventurem em outras ramificações culturais.

Com a ideia inicial pautada, este blogueiro também lançou uma sugestão que por ela foi aceita: a criação de um blog para que os trabalhos ficassem em evidência. Com isto, a jovem Mazaki passou à caçar os talentos um a um, até que fosse formada uma equipe fixa para o #projetoNP que, agora, você conhecerá como NUPO.

O nome inteiro do trabalho em grupo é NUPO Cooperação Criativa. A ênfase do mesmo está na apresentação de histórias, contos, crônicas, desenhos, quadrinhos e muito mais que venha à saltar por sua mente, visitante. É chegado o momento de mostrar ser mais, sempre com humildade e muita responsabilidade. E você é o convidado para ser guiado até a apresentação do NUPO.

O blog NETOIN! Mais!, bem como toda a família NETOIN!, participa orgulhosamente deste projeto fantástico. Certamente haverão ótimos trabalhos à serem mostrados para você, nobre visitante. E esta casa continuará à trabalhar com fulgor total, podes nisto crer.

Clique aqui e visite o blog oficial do NUPO Cooperação Criativa

- NETOIN! Mais! -

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Devaneio Mental com a inocência de uma magia...

Vem aí mais um Devaneio Mental...

Saudações, nobre visitante. Pela primeira vez na história desta seção, um conto será feito à partir de uma indicação de tema. O mesmo foi proposto na rede social Twitter, por intermédio da jovem "Lobo Paranóico". E a sugestão dela foi deveras interessante.

Amante de contos e de histórias que tenham um tanto de fantasia e de magia no ar, a citada jovem iniciou assim a sua ideia: "faça a história de um velho que acha um pincel mágico em um baú, e que com o pincel ele dará vida aos desenhos que fizer".  Pareceu ser algo deveras interessante para este humilde blogueiro (e aspirante a um escritor).

Não chega à ser igual ao que ocorre no blog da jovem Kimono Vermelho (que às vezes lança desafios e pede os mesmos para os seus visitantes e leitores), mas certamente trabalhar em um texto com base na chamada ideia externa pode render sim excelentes frutos.

Tendo por base tudo que foi descrito mais acima o NETOIN! Mais! lhe apresenta, orgulhosamente, um conto onde a magia e a busca pela felicidade tomarão a frente de todas as ações. Nobre visitante, tenhas uma boa leitura e, sempre que quiser, os comentários estarão aí para que exponhas a sua opinião.

Não esqueça: vem aí o #projetoNP!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Vem aí: #projetoNP...

Uma chamada para...

Amigo visitante, uma grande novidade está para surgir na blogosfera. Trata-se de algo que, em breve, buscará levar até você muito do que se refere à cultura por meio das artes, dos textos e de grandes trabalhos, tento no âmbito individual como em grupo.

Caso estejas à se questionar sobre o alicerce central de tal novidade, a melhor resposta que poderás receber será o famoso "de tudo um pouco". Assim que o projeto em segredo despontar para você, poderás notar com facilidade que o mesmo trabalhará os mais diversos temas e suas ramificações.

Animes e mangás poderão lá aparecer, mas como fontes de inspiração e não como temática central de assunto. A vida real, tal como se faz conhecer, também terá um espaço especial para ela reservado no projeto à ser lançado. De forma igualitária tudo aquilo que se conhece por harém, sci-fi, drama, romance, aventura, nonsense também aparecerá com fulgor. Isso para não se citar as artes em forma de desenhos, ou então em convites chamativos com textos interessantes e simplesmente apaixonantes.

A melhor parte é que, em tal projeto, todos se ajudarão. Ninguém estará acima dos outros e o aprendizado cultural será totalmente acessível. Nos próximos dias você terá mais informações à respeito. De momento, pode-se dizer que o projeto à surgir (cuja empreitada original provém de outra pessoa e este humilde blogueiro faz parte da equipe) poderá lhe ser muito atrativo.

O blog NETOIN! Mais!, orgulhosamente, fará parte deste grande projeto. Vários outros blogs estarão atuando juntos nesta empreitada. E o convite está oficialmente lançado.

Isto é fazer parte do #projetoNP !!!

Aguarde...

- NETOIN! Mais! -

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Devaneio Mental no sertão brasileiro...

Se fez chegar mais um Devaneio Mental...

Saudações, visitante. O NETOIN! Mais! inicia oficialmente a sua jornada neste ano de 2013. E com ela chega a segunda temporada da série de posts desta seção, os Devaneios Mentais. E os trabalhos do ano novo irão começar com um conto carregado por um drama real, onde a ficção pouco aparecerá.

Imagine-se no sertão nordestino. Procure pensar que você vive em uma das piores áreas possíveis desta região, onde o calor chega à ser desgastante e a água é encontrada em condições deploráveis de consumo. Um cenário nada animador e pouco reconfortante.

Agora, sinta-se na pele de uma garotinha de oito anos de idade, que vive sob tais condições e que, por muitas razões além do calor e da seca, não pode realizar anseios mais simples como estudar. O cenário é realmente algo muito presente para muitas pessoas, infelizmente.

Amigo visitante, aprecie o conto à seguir que usará da seca no sertão nordestino como alicerce e dos pensamentos de uma jovem garotinha como tema para reflexão. Sinta-se à vontade e faças uma boa leitura.

- Netoin! Mais! -

O blog está presente desde 27 de fevereiro de 2008.

E esta é a quinta alteração de template dele, datada de
18 de outubro de 2013.

(a última foi em 16 de dezembro de 2012)

Retornando às atividades em 2019.

- Grato pela visita -



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NETOIN! Mais! 2008-2019