sábado, 29 de dezembro de 2012

Devaneio mental com a alegria da imaginação...

Devaneios Mentais no ar...

Saudações, nobre visitante. O NETOIN! Mais! está perto de dizer adeus para 2012, sabendo que 2013 será um ano muito cheio de atividades e compromissos. No que tange à este blog, seguramente a seção Devaneios Mentais deverá ser enriquecida por novas perspectivas e textos para a sua pronta apreciação.

De concreto, o retorno às atividades deste humilde blog não poderia ter sido uma decisão melhor acertada. O NETOIN! Mais! se tornou oficialmente o lar de hobbie literário deste blogueiro, sem falar dos outros temas que haverão de ser aqui trabalhados no próximo ano, no intuito de resgatar um pouco mais da história deste blog que, no próximo mês de fevereiro, completará cinco anos de atividade.

Neste momento é mais conveniente deixar as atenções voltadas para o encerramento da primeira temporada desta seção. Será o décimo primeiro Devaneio Mental à ser publicado, que seguramente tenderá a deixar muito contente a minha pessoa, que tem buscado continuamente a melhora no uso das palavras, na colocação das ideias e, porque não ressaltar, no anseio sempre presente de produzir mais e mais textos.

Amigo visitante, sinta-se à vontade e aprecie mais um conto deste blog, cujo alicerce será o poder da palavra imaginação. Tenhas uma boa leitura.



#11 - Asas para a sua imaginação...

A reflexão é um dom para o bem viver...


Netotina e Erica em um momento de extrema reflexão...

Muitas são as pessoas ao redor deste mundo que creem no poder proveniente de suas mentes. Gostam de analisar sonhos, criar perspectivas sobre eles e, em muitos momentos, utilizam tais pensamentos para expressar os mais variados sentimentos que uma pessoa pode ter.

Inegavelmente, os sonhos possuem um poder astronômico, pois podem lançar uma pessoa dentro de um universo nunca antes explorado atrás de algo que, em muitas oportunidades, nem a própria sabe definir exatamente do que vem à se tratar. Não é uma descontração metódica ou um ímpeto pela busca, mas sim a imaginação trabalhando de maneira forte e constante.

Pode ser enquanto se dorme, pode ser enquanto se está acordado: a imaginação sempre estará trabalhando de alguma forma, por menor que seja a intensidade do momento ou por maior que seja a necessidade de se sentir livre para algo fazer, produzir ou levar o mais adiante possível. Em grande parte, a imaginação trabalha em prol de um grande anseio pessoal que pode ser a busca pela felicidade, uma grande paixão, um emprego melhor, uma amizade, um mundo melhor. É também considerável a parte na qual a imaginação trabalha no pólo oposto, desejando o mal, o pior, a catástrofe, uma dominação total, uma explosão de algum lugar...

Deveras, a imaginação tanto pode alegrar como também pode amedrontar...

A Erica sabe disto tudo. A jovem sempre está a algo imaginar. Graças a quantidade de livros que já leu (e que porventura ainda lê), a garota sempre teve o seu cérebro trabalhando em uma velocidade vertiginosa, constante e inapelavelmente presente. Por sinal, a Erica tinha vários sonhos. Em um deles era gostaria de transformar em livro algo que havia imaginado.

Esta garota estava com as mãos juntas. A cabeça estava baixa e os olhos fechados. A Erica parecia estar com a sua mente totalmente vazia, pronta para algo que a preenchesse naquele momento. Dentre tantos e tantos sonhos, a pequena Erica havia imaginado algo muito especial, que a confortara de uma maneira humilde e sincera, fazendo-a sorrir sem nem ao menos perceber...

Parecia ser um momento no qual a Erica estava à dormir, mas que inconscientemente sorriu em virtude da ideia que se fez passar por sua cabeça. De uma extremidade à outra de sua face um sorriso franco se fez abrir enquanto a garota estava deitada. Tudo isto porque ela, a Erica, havia criado asas.

Ainda de cabeça baixa, com os olhos fechados e suas mãos unidas, a Erica havia criado asas. Agora a garota podia realizar o seu grande sonho, que era de conhecer todo o planeta, conversar em todas as línguas aprender algo com todos e podendo fazer isso quantas vezes ela desejasse. Em seu cenário, o céu estava azul e fazia-se ventar demasiadamente, ao ponto de uma criatura de cor rosa ter aparecido nos ares, olhando fixadamente para a Erica enquanto a própria se fazia encontrar naquela mesma posição.

Muito embora tivesse um grande sonho que quisesse realizar, a Erica preferiu manter-se como estava e sem mover-se. Poderia algo ali estar errado, ou supostamente a garota estava apenas aguardando o momento certo para começar a voar por todo o planeta.

A Erica ficou parada...

Parecia que a garota queria lago diferente. Muito embora tivesse criado asas e pudesse com elas voar pelos céus, a Erica preferiu ficar ali parada e sonhar um novo sonho, dentro de seu próprio "devaneio mental" que estava em franco andamento. Mas o que se passava na mente da Erica sonhadora e tão imaginativa deveria ser realmente algo muito importante, para chegar ao ponto de fazer com que a jovem esquecesse que podia, agora, por toda a Terra voar e com todos deste mundo conversar.

Pouco à pouco ela própria começou a entender o porque de ali ficar parada, sem nem mover um dedo sequer. A Erica estava em uma profunda comunicação com ela mesma. Perguntava a sia própria se era possível desejar alguma outra coisa que não fosse aquele seu "desejo egoísta" inicial. A garota ponderava, no sonho, sobre ela mesma...

Era difícil se chegar a uma conclusão. No fundo, apenas uma palavra habitava o coração da garota naquele instante, em que ela conversava com o seu subconsciente dentro do próprio sonho. A Erica nem de longe estava louca, mas sim muito pensativa e reflexiva. Sem dúvida alguma, ela era uma criança simplesmente admirável.

Depois de muito pensar, dentro do próprio sonho, a Erica mostrou o que realmente queria. Abriu os olhos lentamente, levou as mãos aos céus e fez com que toda a Terra recebesse feixes de luz muito bonitos, que faziam dançar pelo céu, não importando seria dia em um canto e noite em outro lugar do mundo. Para a Erica, lhe valia ver a felicidade de todos ao seu redor, no mundo que ela vivia e que lhe servia de inspiração para tantos e tantos sonhos...

A imaginação da Erica trabalhava forte. As suas asas batiam incansavelmente para produzir aqueles feixes de luz. Mas ela não saia daquela mesma posição, sendo a única mudança o fato de estar com os olhos abertos e as mãos lançadas ao céu. A criatura de cor rosa a ajudava de igual foram, estendendo as suas patas para o céu e fazendo as suas asas trabalhar incansavelmente...

Se ouviam muitos gritos por vários cantos da Terra. Pessoas festejando por alguma coisa. Eram os feixes de luz que bailavam pelos céus, nas mais variadas cores fazendo os mais diversos movimentos, em uma expressão tão bela e mágica que a todos havia encantado. A Erica podia a todos observar naquele instante e, com isso, muito feliz ficar. A pequena garota sonhadora e amante de livros conseguiu, ao seu modo, fazer com que todos no mundo ficassem muito contentes ao mesmo tempo, de uma mesma forma, graças a um mesmo ideal...

Aquela foi uma noite na qual a pequena Erica muito sorriu, até acordar no mundo real e notar que não tinha asas de verdade, e nem que podia todos do mundo ver ao mesmo tempo. Ainda assim o sorriso nela se manteve, como prova de uma grande ternura e de carinho que ela sentia por todos.

Isto foi um sonho, fruto da imaginação de uma criança em um momento de grande reflexão com ela mesma. Infelizmente, sonhos assim não podem se tornar realidade. A Erica sabia disto. Todos sabiam disto. Mas que se faça deixar a imaginação fluir, o tempo passar e registrar este momento tão cálido e feliz. Certamente, na cabeça da Erica este sonho perpetuará para todo o sempre...

O poder da imaginação é infinito, sublime e exuberante...

~ fin ~


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