sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Ferimento Cruel [Capítulo #2] - Sem necessidade para pânicos...

Uma imagem...

[capítulo anterior: aqui]

A Sandra estava muito chateada. Possessa consigo mesma. Havia perdido o ônibus por causa de uma bolsa e, como nunca havia se atrasado antes, estava imaginando que seria demitida ou algo assim se tentasse chegar depois ao trabalho. Inocente em sua forma de agir, a moça preferiu dar meia volta e seguir para seu modesto apartamento.

Antes disto, a Sandra fez questão de passar em uma panificadora. Comprou um mousse de morango, cinco pães franceses e dois litros de leite. Após ter feito a compra, ela começou a caminhar lentamente para a sua casa, como se tudo estivesse bem naquele dia um pouco nublado em Curitiba.

Mas nada estava bem, pois ela havia esquecido de algo importante...

Por poucos minutos, havia saído da mente dela a questão de que a própria estava, pela primeira vez em sua vida, faltando ao trabalho. Quando tal pensamento veio à tona, estando ela com uma estranha bolsa em um de seus braços e as compras da panificadora no outro, a Sandra começou a ficar pálida. Não havia ficado doente, mas sim receosa.

Dentre as mais diferentes questões que surgiam na mente da moça, estava a possível demissão de seu trabalho no dia seguinte. Seu temor era tão gritante que ela nem se deu conta de que poderia ter ligado para a empresa, no intuito de explicar o porque de não ter ido para lá naquela manhã.  A jovem preferiu abaixar a cabeça e continuar se lamentando, em sua mente, por não ter esperado um outro ônibus e ido ao trabalho ainda assim...

Ela chegou em seu apartamento, largando a estranha bolsa preta de um lado e as compras da panificadora em cima da mesa.

A Sandra estava tão inteirada com seus próprios devaneios mentais, que acabara se esquecendo de um fator crucial. Sim, o motivo pelo qual ela havia perdido o ônibus e, em consequência disto, não ter ido para a empresa exercer as suas atividades diárias. Aliás, ela estava tão atônita no momento que, em sua cabeça, o mais básico não lhe era compreendido.

Ela resolver checar as compras da panificadora. Deu uma olhada nos bolsos de sua calça jeans. E então ela notou a bolsa preta na cama. Se lembrara que, após ter visto o que tinha lá dentro, acabou perdendo o seu precioso ônibus naquela manhã. Começou a se sentir chocada consigo mesma, até porque um fato crucial havia sido deixado de lado e isto não poderia ter ocorrido.

Esta moça, a Sandra, havia esquecido o que tinha dentro daquela bolsa...

Sentou-se na cama. Virou para a bolsa. Pegou-a no colo. Abriu a dita uma vez mais para, no recinto de seu aparatamento, poder entrar em franco desespero. Isto porque, dentro daquela bolsa, havia um maço com três mil Reais ao todo, formado por cédulas de cinquenta Reais.

Na face da jovem Sandra, muito suor. Em sua mente pairava a dúvida sobre o que fazer com aquele dinheiro...

~ continua na sexta-feira, 01/11/2013 ~

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4 comentários:

  1. dá nem pra um P4... BRINKS
    Mas como dizem, dinheiro na mão é vendaval...
    Mas essa Sandra é overdramática hein? Acorda, fia!
    não consigo imaginar que virá a seguir.

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    1. Saudações


      Pode acreditar, Ana...
      A Sandra vai dar o que falar...


      Até mais!

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  2. Agora fiquei curioso para saber como ela vai gastar os 3 mil.

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    Respostas
    1. Saudações


      Acredite, nobre...
      A Sandra dará mais dor de cabeça do que imagina...


      Até mais!

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